quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Driveclub será o terceiro jogo gratuito da PS Plus para PS4 em outubro

                             
                           
Já lá vão uns tempos desde que Driveclub foi anunciado como exclusivo PlayStation 4, e já lá vão uns tempos da sua primeira data de lançamento. Mas a longa espera trouxe os seus frutos. Se quisermos fazer uma comparação com títulos já existentes, Driveclub nunca poderá ser comparado a Gran Turismo, ou mesmo a Forza. Não porque esteja num patamar inferior, não está, mas porque as corridas de estrada estão mais próximas de um arcade do que de um simulador, fazendo lembrar títulos como Grid Motorsport.
Longas são as conversas de café sobre o mundo automóvel e as idas a circuitos por este país fora para delirar com todo o tipo de carros em pista. As disputas de quem conduziu o melhor carro e as sensações de adrenalina contadas até contagiarmos os restantes que chegam a partilhar da nossa adrenalina. Todos nós, amantes deste mundo sem discriminação de género ou idade, sabemos, ou imaginamos, a sensação de conduzir o carro dos nossos sonhos. E Driveclub sabe bem como nos convidar para esta sensação.

                               

A essência do jogo é simples: criar um clube, com amigos ou pessoas desconhecidas, e conquistar as estradas. Obviamente que tem a sua parte offline, com eventos variados, e que nos permitirá desbloquear os carros à medida que vamos conquistando cada desafio com destreza e velocidade. Aliás, é uma sensação maravilhosa quando pomos as nossas mãos de piloto no volante de um dos vários Ferrari, ou para quem sonha mais alto, em carros como o portentoso Pagani Zonda.
Cada detalhe dos carros à nossa disposição é fenomenal. É impossível não sentir que o estamos realmente a conduzir. Se esteticamente o carro está sublime, interiormente é a cópia perfeita da realidade. Até a vontade de utilizar o display do carro para mudar a música ou ligar o GPS é tangível. Em alguns casos, fiz uso do fantástico mundo da internet para perceber onde encontrar o defeito, sem sucesso. A sonoridade, ou utilizando a gíria, o roncar dos motores foi tratado com a mesma precisão do resto do veículo.

                               

Já nos carros, a história é completamente diferente. Cada um pode ser personalizado ao próprio gosto, entre centenas de combinações diferentes. Temos seis predefinidas na escolha do carro, uma “original de fábrica”, sobre a qual não temos qualquer poder de personalização, a do clube, e ainda quatro “slots” onde podemos incluir elementos como o número do carro, símbolos, listas e, claro, a cor.
Deu-me um certo gozo brincar com toda esta personalização. Não é todos os dias que vejo um BMW 235i cor-de-rosa (e ainda bem!). Então rasgado com listas urbanas a fazer lembrar um qualquer grafitti espalhado pela cidade, combinado com um berrante amarelo, muito menos. É divertido, mas dou graças a deus nunca ter visto uma “coisa”, sem qualificação possível, a desfilar pelas estradas portuguesas.

Mas façamo-nos à estrada. Driveclub possui dois modos de jogo offline. O primeiro são os eventos, onde conquistamos desafios, obtendo estrelas para disputar os campeonatos finais de cada categoria. São desafios que vão desde objetivos finais, terminar no top 3 ou fazer um determinado tempo de volta/corrida, ou então objetivos durante a corrida, como atingir uma certa velocidade ou batalhas de drift, velocidade média e confrontos de viragem.

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